Considerada um desvio anormal da coluna vertebral, a escoliose pode ter origem congênita (de nascença), neuromuscular ou idiopática, ou seja, sem causa definida. Embora não costume gerar dor, sendo tratada apenas com a reeducação postural e uso de coletes, há casos graves em que somente a cirurgia é capaz de corrigir o problema.
Para esclarecer mais a respeito da doença, reuni cinco informações que você precisa saber sobre a escoliose:
1. Quais os fatores de risco para o surgimento ou agravamento da escoliose?
Apesar de ter causas diferentes, principalmente em caso de pessoas idosas, pode evoluir pelos mesmos fatores. Entre eles estão a má postura ao sentar, levantar ou carregar objetos, sedentarismo em geral, sobrecarga da coluna com excesso de peso de bolsas, caixas, compras, entre outros, além do uso excessivo de salto alto.
2. Em que idade a doença é mais comum?
A escoliose costuma ser diagnosticada com mais prevalência na adolescência, a fase do crescimento, e por isso é conhecida por atingir mais crianças e jovens. Isso não impede, no entanto, que ela também ocorra em adultos, especialmente após os 50 anos.
3. Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da escoliose é inicialmente clínico. O médico pede ao paciente para que incline o corpo para a frente, em um movimento similar ao realizado quando queremos tocar os pés, com as pernas esticadas. Nesta posição, um dos lados do tórax ou da região lombar aparece mais alto, fora de nível.
Outras alterações observadas no exame são a assimetria dos ombros e a distância do braço para o corpo e/ou quadris. Após o primeiro diagnóstico clínico, é pedido um exame radiológico para a identificação do grau do desvio.
4. Como é o tratamento da escoliose?
Para os casos mais leves, são indicadas a fisioterapia e uso de coletes especiais, além de reeducação de hábitos que agravam o quadro. Quando o grau do desvio é acima de 40, é recomendada a cirurgia, especialmente na adolescência – como os jovens ainda estão em fase de formação, tendem a ter uma evolução do desvio da coluna. Nestes quadros, normalmente não há dor, mas a alteração estética causa grande desconforto para o adolescente.
5. Que cirurgias fazer?
A cirurgia sugerida para o tratamento da escoliose é a artrodese, que realiza uma modelagem da coluna por meio da colocação de hastes parafusadas nas vértebras. Desta forma, é feito um realinhamento das vértebras para o eixo correto, formando um bloco estrutural sólido.
Com materiais modernos, a correção da deformidade ocorre em um único procedimento. Em geral, o paciente não precisa usar colete após a operação.
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